O tema da violência (maltrato) para com os animais e, no caso específico, para benefício próprio e como meio de expressão social, como material decorativo, como peças, pergadeiras, malas, dentes postiços, cabeleiras, pentes,... é de extrema importância. Temos de apelar a todos os doentes com "Lupus eritematoso", uma doença relativa à pele, que deixem de se exibir perante o público. Podem sempre recorrer a sacos de serapilheira e laços de algodão grosso para se mostrarem aos improfícuos.. mais não digo. Não recorro desta vez ao choque, porque ver um cão "depelado" não é tão bom para o fígado como parece. Deixo uma imagem de vida e bichanice (porque é dos bichos)
terça-feira, março 21, 2006
O tema da violência (maltrato) para com os animais e, no caso específico, para benefício próprio e como meio de expressão social, como material decorativo, como peças, pergadeiras, malas, dentes postiços, cabeleiras, pentes,... é de extrema importância. Temos de apelar a todos os doentes com "Lupus eritematoso", uma doença relativa à pele, que deixem de se exibir perante o público. Podem sempre recorrer a sacos de serapilheira e laços de algodão grosso para se mostrarem aos improfícuos.. mais não digo. Não recorro desta vez ao choque, porque ver um cão "depelado" não é tão bom para o fígado como parece. Deixo uma imagem de vida e bichanice (porque é dos bichos)
quinta-feira, março 16, 2006
Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa.
"A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é accionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de protecção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em consequência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries. Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser activos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame. Os animais criados em quintas sofrem de consanguinidade e consequentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço. A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos. Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são electrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente -- alguns chegam a ser esfolados ainda com vida! "
Como ajudar:
O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se os animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e muitas vezes um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.
- Escreva cartas para lojas e fornecedores, explicando o sofrimento que está por trás de cada casaco de peles;
- Apoie as lojas que não vendem peles;
- Colabore nas campanhas de sensibilização;
- Ensine os outros a respeitar todos os seres vivos.
domingo, março 05, 2006
Demo-nos pois a consciência disto
Assim idênticos à hora toda
Porque o que importa é que já nada importe . . .